É difícil estabelecer uma causa para as convulsões. Estas podem ser causadas por vários agentes, nomeadamente as luzes intermitentes, mas também pode ocorrer sem qualquer agente interferir na actividade eléctrica cerebral.
Nas crianças, são mais vulgares as convulsões tipo grande mal: mais de três quartos das crianças epilépticas sofrem deste tipo de doenças.
Os sintomas são:
- Irritabilidade ou comportamento anormal pouco antes da convulsão;
- Espasmos rígidos que podem durar até 30 segundos; a criança cai inconsciente e a respiração torna-se irregular;
- Movimentos estrebuchantes dos membros ou da face que podem durar de 20 minutos a várias horas. A criança pode morder a língua e perder o controlo da bexiga e dos intestinos;
- Terminadas as convulsões, a criança poderá continuar inconsciente durante alguns minutos ou, mais raramente, por um período máximo de 10 minutos;
- Quando a criança recupera a consciência, pode sentir-se confusa, desorientada e ter dores de cabeça; provavelmente pedirá para dormir.
As convulsões tipo pequeno mal (ausência) são o segundo tipo mais comum.
Os sintomas são:
-A criança interrompe as actividades normais e fica de olhar fixo no espaço, inconsciente do que a cerca, durante 10 a 15 segundos, mas não cai;
- A criança não se lembra do ataque.
Com diferenças.
Em todo o mundo há estrelas a brilhar diariamente. Para que isso aconteça, temos de as deixar brilhar segundo as capacidades de cada uma sem nunca esperar que brilhem de igual forma. É necessário dar-lhes tempo e espaço para que desenvolvam todas as suas capacidades. Contamos convosco!
domingo, 28 de novembro de 2010
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Peturbação do Processo Auditivo
A PPA é uma imaturidade do sistema auditivo, onde as vias auditivas não se desenvolvem.
Esta deficiência auditiva é muitas vezes confundida com dificuldades de aprendizagem ou problemas de comportamento.
Existem testes específicos para o diagnóstico da PPA.
O que fazer?
Os pais devem procurar um otorrinolaringologista pediátrico para fazer exames simples de audição. Se não tiver qualquer problema, é feito o encaminhamento para um audiologista e fazer uma avaliação no processamento auditivo.
Confirmado o diagnóstico de PPA, a criança deve iniciar sessões de Terapia da Fala para treino auditivo, de forma a treinar o ouvido.
Quais são as causas da PPA?
- infecções de ouvidos na primeira infância, de que são exemplos as otites, muito comuns sobretudo nas crianças com algum tipo de alergia;
- prematuridade;
- permanência na incubadora;
alguns medicamentos e antibióticos.
Quais os primeiros sintomas?
- a linguagem deixa de se desenvolver de forma correcta, o que faz com que nesta idade a criança não consiga falar muito bem e gagueje, tendo, por exemplo, dificuldade em pronunciar o "r" e o "l";
- a criança irrita-se muito facilmente com os barulhos intensos;
- a criança não ouve bem em ambientes com algum ruído e pede constantemente para se repetir a mesma informação;
- a criança mostra-se excessivamente distraída e tem dificuldades de concentração;
- a criança tem comportamentos sociais inadequados: muito agitada, ou pelo contrário, quita demais, isolando-se.
Esta deficiência auditiva é muitas vezes confundida com dificuldades de aprendizagem ou problemas de comportamento.
Existem testes específicos para o diagnóstico da PPA.
O que fazer?
Os pais devem procurar um otorrinolaringologista pediátrico para fazer exames simples de audição. Se não tiver qualquer problema, é feito o encaminhamento para um audiologista e fazer uma avaliação no processamento auditivo.
Confirmado o diagnóstico de PPA, a criança deve iniciar sessões de Terapia da Fala para treino auditivo, de forma a treinar o ouvido.
Quais são as causas da PPA?
- infecções de ouvidos na primeira infância, de que são exemplos as otites, muito comuns sobretudo nas crianças com algum tipo de alergia;
- prematuridade;
- permanência na incubadora;
alguns medicamentos e antibióticos.
Quais os primeiros sintomas?
- a linguagem deixa de se desenvolver de forma correcta, o que faz com que nesta idade a criança não consiga falar muito bem e gagueje, tendo, por exemplo, dificuldade em pronunciar o "r" e o "l";
- a criança irrita-se muito facilmente com os barulhos intensos;
- a criança não ouve bem em ambientes com algum ruído e pede constantemente para se repetir a mesma informação;
- a criança mostra-se excessivamente distraída e tem dificuldades de concentração;
- a criança tem comportamentos sociais inadequados: muito agitada, ou pelo contrário, quita demais, isolando-se.
In, "Dica da Semana" de 15 de Julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
Dislexia
Pesquisas realizadas em vários países, mostram que entre 0,5% a 17% da população mundial é disléxica.
Os meninos disléxicos são, muitas vezes, incompreendidos pela sociedade. Sendo a crueldade na infância uma realidade, muitos são aqueles que são gozados ou criticados por trocarem letras em determinadas palavras.
Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de uma má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-económica ou baixa inteligência.
Segundo a pediatra do desenvolvimento Mónica Pinto, "a dislexia resulta de um défice da consciência fonológica que condiciona dificuldades específicas na leitura e escrita; tem uma base genética, embora possa ser modulada pelo ambiente". Maria José Mandim, psicóloga do Centro de Desenvolvimento Infantil de Braga, acrescenta que as crianças com dislexia "apresentam uma dificuldade da aprendizagem da leitura e aquisição do seu mecanismo, sem qualquer perturbação sensorial e psíquica já existente". Além disso, apresentam dificuldades em "reflectir sobre estruturas sonoras das palavras (metafonologia)".
Informação complementada com excertos da revista "crescer- regresso às aulas".
Os meninos disléxicos são, muitas vezes, incompreendidos pela sociedade. Sendo a crueldade na infância uma realidade, muitos são aqueles que são gozados ou criticados por trocarem letras em determinadas palavras.
Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de uma má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-económica ou baixa inteligência.
Segundo a pediatra do desenvolvimento Mónica Pinto, "a dislexia resulta de um défice da consciência fonológica que condiciona dificuldades específicas na leitura e escrita; tem uma base genética, embora possa ser modulada pelo ambiente". Maria José Mandim, psicóloga do Centro de Desenvolvimento Infantil de Braga, acrescenta que as crianças com dislexia "apresentam uma dificuldade da aprendizagem da leitura e aquisição do seu mecanismo, sem qualquer perturbação sensorial e psíquica já existente". Além disso, apresentam dificuldades em "reflectir sobre estruturas sonoras das palavras (metafonologia)".
No Pré-escolar, existem vários factores a ter em atenção:
- dispersão;
- fraco desenvolvimento da atenção;
- atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;
- Dificuldade em aprender rimas e canções;
- Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
- Dificuldade em quebra-cabeças;
- Falta de interesse por livros impressos
Informação complementada com excertos da revista "crescer- regresso às aulas".
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Síndrome de Moebius
Esta semana vi uma reportagem sobre a Sindrome de Moebius. Nunca tinha ouvido falar por isso, fui pesquisar. Deixo aqui o resultado dessa pesquisa para que possam também ter conhecimento do que se trata.
A síndrome de Moebius é um distúrbio neurológico extremamente grave. Decorre do desenvolvimento anormal dos nervos cranianos e possui como principal característica a perda total ou parcial dos movimentos dos músculos da face, responsáveis pelas expressões e pela motricidade ocular.
Esta problemática dificilmente é detectada nos exames pré-natais pois as medições feitas ao crânio da criança encontram-se, normalmente, dentro dos parâmetros normais.
Os Moebius podem, ao longo da vida, recuperar um pouco através da terapia ocupacional, fonoterapia, fisioterapia, cirurgias correctivas (ortopedia e estrabismo). No entanto, esta é uma síndrome que não tem cura.
Os bebés nascem normalmente com uma fenda no palato o que desenvolve algumas complicações ao nível da alimentação e da fala.
A síndrome de Moebius é um distúrbio neurológico extremamente grave. Decorre do desenvolvimento anormal dos nervos cranianos e possui como principal característica a perda total ou parcial dos movimentos dos músculos da face, responsáveis pelas expressões e pela motricidade ocular.
Esta problemática dificilmente é detectada nos exames pré-natais pois as medições feitas ao crânio da criança encontram-se, normalmente, dentro dos parâmetros normais.
Os Moebius podem, ao longo da vida, recuperar um pouco através da terapia ocupacional, fonoterapia, fisioterapia, cirurgias correctivas (ortopedia e estrabismo). No entanto, esta é uma síndrome que não tem cura.
Os bebés nascem normalmente com uma fenda no palato o que desenvolve algumas complicações ao nível da alimentação e da fala.
Wikipédia
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Crianças ambidestras
sábado, 30 de janeiro de 2010
X-Frágil
A Síndrome do X-Frágil é uma doemça ligada ao cromossoma X, sendo a causa mais frequente de atraso mental hereditário.
"A doença manifesta-se maioritariamente nos homens, porque como as mulheres têm dois cromossonas X o facto de um deles ter uma anomalia não é normalmente soficiente para trazer problemas, uma vez que o outro cromossoma compensa essa falha. No caso dos homens, isso já não acontece, porque só têmum cromossoma X, ou seja, esta é uma doença que é transmitida de mães portadoras de X-Frágil, no geral saudáveis, para os filhos homens." (Nuno Lobo Antunes, neuropediatra)
"O diagnóstico deve ser feito de imediato quando surge um rapaz com atraso mental com deficiência cognitiva, acompanhado de algumas características comportamentais do espectro do autismo." (Nuno Lobo Antunes, neuropediatra)
Jornal Dica, 10.09.2009
"A doença manifesta-se maioritariamente nos homens, porque como as mulheres têm dois cromossonas X o facto de um deles ter uma anomalia não é normalmente soficiente para trazer problemas, uma vez que o outro cromossoma compensa essa falha. No caso dos homens, isso já não acontece, porque só têmum cromossoma X, ou seja, esta é uma doença que é transmitida de mães portadoras de X-Frágil, no geral saudáveis, para os filhos homens." (Nuno Lobo Antunes, neuropediatra)
"O diagnóstico deve ser feito de imediato quando surge um rapaz com atraso mental com deficiência cognitiva, acompanhado de algumas características comportamentais do espectro do autismo." (Nuno Lobo Antunes, neuropediatra)
Características:
- Défice cógnitivo, desde dificuldades de aprendizagem até ao atraso mental profundo.
- Hiperactividade ou problemas de défice de atenção e concentração.
- Ansiedade social e timidez excessiva.
- Humor instável.
- Hipersensibilidade sensorial e defesa táctil.
- Fraco contacto ocular.
- Comportamento autista como a agitação ou mordedura das mãos.
- Problemas de linguagem, perseveração do discurso e ecolalia (facto de repetir mecanicamente as palavras).
Pontos Fortes:
- Notável empatia e sociabilidade.
- Excelente memória visual.
- Grande intensidade nos interesses.
- Extraordinária capacidade de imitação.
- Incível sentido de humor.
Jornal Dica, 10.09.2009
sábado, 16 de janeiro de 2010
Dislalia
Como previsto nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar, compete ao educador de infância proceder à despistagem e encaminhamento de qualquer tipo de distúrbio no desenvolvimento da criança.
A comunicação é essencial para o seu desenvolvimento global e harmonioso, como ser humano que é, em constante crescimento e desenvolvimento.
Uma vez que a linguagem se apresenta como principal ferramenta para o ser humano interagir com o mundo e formar vínculos, uma pequena "falha" neste processo, seja a nível da linguagem expressiva, da fala, da audição ou da qualidade/riqueza do meio, pode fazer emergir uma perturbação no acto comunicativo, originando dificuldades nos campos social e intelectual.
Assim sendo, a Dislalia é uma perturbação comum nas crianças em idade escolar, por falha, muitas vezes, na despistagem atempada e identificação de sinais de alerta que surgiram na 1ª infância.
Ao adequar o curriculum às necessidades de uma criança dislálica, há que definir, na área da linguagem verbal, os objectivos inerentes à necessidade de favorecer o desenvolvimento da consciência fonológica e da discriminação auditiva.
A comunicação é essencial para o seu desenvolvimento global e harmonioso, como ser humano que é, em constante crescimento e desenvolvimento.
Uma vez que a linguagem se apresenta como principal ferramenta para o ser humano interagir com o mundo e formar vínculos, uma pequena "falha" neste processo, seja a nível da linguagem expressiva, da fala, da audição ou da qualidade/riqueza do meio, pode fazer emergir uma perturbação no acto comunicativo, originando dificuldades nos campos social e intelectual.
Assim sendo, a Dislalia é uma perturbação comum nas crianças em idade escolar, por falha, muitas vezes, na despistagem atempada e identificação de sinais de alerta que surgiram na 1ª infância.
A Dislalia é assim um distúrbio articulatório no qual persistem processos fonológicos que podem alterar a estrutura da sílaba, por omissão, substituição ou distorção de um ou vários fonemas. Tais processos fonológicos são naturais e espontâneos, ou seja, são considerados normais uma vez que tendem a desaparecer com a idade. Só é considerada a Dislalia quando estes processos se mantêm após os 4 ou 5 anos de idade - quando já deveriam ter sido superados -, quando a criança não revela qualquer tipo de desvio ou atraso de desenvolvimento a outro nível.
Ao adequar o curriculum às necessidades de uma criança dislálica, há que definir, na área da linguagem verbal, os objectivos inerentes à necessidade de favorecer o desenvolvimento da consciência fonológica e da discriminação auditiva.
In, Educadores de Infância nº20
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Somatodispraxia
Quando se observa uma criança com dificuldade em interagir com o meio ambiente físico, em projectar e executar acções, é possível que possa apresentar dificuldades nas suas capacidades sensoriais e motoras. É um tipo de dispraxia que Ayres denominou de somatodispraxia.
Uma praxia é, de acordo com Ayres, a capacidade ou habilidade que o cérebro tem para organizar e executar acções desconhecidas. Qualquer projecto de acção motora passa por três passos consecutivos: 1) conceptualização da acção; 2) Formulação e selecção de uma estratégia; 3) Execução motora da acção.
Algumas características observáveis:
1) Sinais de entorpecimento motor;
2) Sensação de cansaço contínuo;
3) Baixa actividade fisíca;
4) Lentidão na aprendizagem de actividades quotidianas;
5) Dificuldades na motricidade grossa;
6) Problemas na manipulação de lápis e a desenhar;
7) Costumam observar e copiar;
8) Costumam falar das suas acções, mas não as realizam.
Quando detectados estes sintomas, para além de iniciar desde logo um trabalho interdisciplinar, há que orientá-lo dentro de uma perspectiva de integração sensorial.
in, Educadores de Infância, Outubro de 2008, nº40
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